12.
Minha vida é uma
estrada de ferro, que, repete-se, repetiu-se e repetir-se-á. Até me esquecer de
anexar os vagões, percebendo-os, tarde demais. Dias passarão. Então nos
encontraremos, mas, ao invés de um cão realizado por alcançar seu rabo, tornar-me-ei
um tolo; pois, dever-me-ei seguir o caminho contrário com passos opostos. Depois
de várias voltas, entendo que cada vagão é uma dor, por isso, devo sempre os
levar comigo; sem precisar olhar para trás. E, se apenas, tentar deixá-los de
lado, reencontrar-vos-ei; não conseguindo avançar.
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